Só uma grande confiança na Divina Providência poderia explicar como um grupo se arriscaria a dar início a uma nova tarefa, numa situação precária, onde havia só a casa e alguns móveis velhos, dados por alguns amigos.
Aqui temos bem presente a vivência do texto do evangelho de Lucas 12, 22-32: “Não vos preocupais com o que haveis de comer e de beber... Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus... Não temei pequeno rebanho”.
Realmente, foi assim que elas começaram a viver. No início, foi muito difícil para o pequeno grupo. Sem dinheiro, muitas vezes tiveram de enfrentar a fome, como também se alimentar com as sobras que algumas pessoas vinham deixar na porta e até dormir com uma pedra de sal na boca para enganar o estomago. Nada disso, porém, diminuía a sua confiança. A oração era o alimento nas horas difíceis. A dureza da autoridade eclesial de não aceitar nenhum pedido que viessem da parte delas, exigências e proibições que foram feitas pelo bispo local, como: que todas tirassem o hábito, foi o sofrimento. Foram também proibidas de receber a Sagrada Eucaristia.
Nos primeiros messes dedicaram-se a bordar emblemas para vários colégios. No ano seguinte, 1927, foi aberto um internato com o nome de Oratório da Divina Providência, onde funcionava o curso primário para as crianças pobres e alguns filhos de fazendeiros que pagavam mensalidades para ajudar aos mais pobres, curso de artesanato para moças e senhoras pobres. Aulas de francês e música (piano e harpa) ministrado pela irmã Verônica Barros Barreto.
Os instrumentos musicais foram doados pela família da Irmã Verônica. O ensino religioso era parte essencial dos cursos. As irmãs deveriam ensinar as crianças com todo amor e sobretudo com o exemplo.
Acerca disto, nos escritos da irmã Juliana se encontra: “Para alcançarmos isto, procurem viver sempre voltadas para Deus, como único e absoluto de nossas vidas” e continuava: “Nunca comecem uma atividade, sem primeiro permanecer, por alguns minutos na presença de Cristo eucarístico, a fim de que em tudo que vocês falarem ou ensinarem esteja a verdadeira presença de Deus.” Quando tudo parecia normalizado, agrava-se a situação financeira pela ausência de alunos abastados. Surge novamente a fome e a dificuldade de ajudar aos pobres.
Para os que confiam, Deus vem sempre ao seu encontro nas horas mais difíceis, e isto aconteceu. O padre Miguel Reesen, SCJ que era vigário daquela paróquia, havia recebido as irmãs e apesar de não as conhecer as acolheu com muito carinho e estima. Sendo informado do que estava acontecendo, enfrentou a autoridade com a seguinte expressão: “Eminência eu continuarei a dar a comunhão às irmãs, os dispositivos previstos no Direito Canônico, proíbem de comungar, somente os pecadores públicos. Estas irmãs são almas santas e de grande exemplo”. (Retirado dos escritos de Irmã Juliana)
***Só uma grande confiança na Divina Providência poderia explicar como um grupo se arriscaria a dar início a uma nova tarefa, numa situação precária S onde havia só a casa e alguns móveis velhos, dados por alguns amigos. Aqui temos bem presente a vivência do texto do evangelho de Lucas 12, 22-32: “Não vos preocupais com o que haveis de comer e de beber... Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus... Não temei pequeno rebanho”. Realmente, foi assim que elas começaram a viver. No início, foi muito difícil para o pequeno grupo. Sem dinheiro, muitas vezes tiveram de enfrentar a fome, como também se alimentar com as sobras que algumas pessoas vinham deixar na porta e até dormir com uma pedra de sal na boca para enganar o estomago. Nada disso, porém, diminuía a sua confiança. A oração era o alimento nas horas difíceis. A dureza da autoridade eclesial de não aceitar nenhum pedido que viessem da parte delas, exigências e proibições que foram feitas pelo bispo local, como: que todas tirassem o hábito, foi o sofrimento. Foram também proibidas de receber a Sagrada Eucaristia.
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